Cooperação: Eurodeputada do PSD defende apoio aos pequenos países insulares e investimento no desenvolvimento sustentável

Cooperação: Eurodeputada do PSD defende apoio aos pequenos países insulares e investimento no desenvolvimento sustentável

A Deputada europeia do PSD,Maria da Graça Carvalho, fez uma intervenção na sessão plenária do Parlamento Europeu sobre a2ª Revisão do Acordo de Cotonu,em que deu particular atenção aospaíses insularese aodesenvolvimento sustentável.

As negociações para a segunda revisão doAcordo de Cotonou, que regula as relações entre a UE e os países ACP, poderão vir a ser finalizadas em Março. Foi hoje aprovado um relatório sobre as negociações em curso, no qual se defende que este é o "momento oportuno para se proceder a ajustamentos à luz dos desafios actuais, como as alterações climáticas, o forte aumento dos preços dos produtos alimentares e do petróleo, a crise financeira e a extrema miséria em África."

SegundoMaria da Graça Carvalho, a presente revisão do Acordo de Cotonu introduz"questões fundamentais para o desenvolvimento sustentávele para a integração progressiva dos países ACP na economia mundial."

Questões como asalterações climáticas, a segurança energética, a capacitação e a cooperação em matéria de educaçãosão, segundo a Deputada do PSD,"essenciais para o desenvolvimento económico e social dos países ACP."

Na sua opinião,"oaquecimento global,que afecta principalmente os países em desenvolvimento, poderá simultaneamente representar umaoportunidade." Osrecursos energéticos renováveis de que estes países dispõem são indispensáveis para o seu desenvolvimentoeconómico e social e permitem que avancem para uma situação de independência energética de modo a fazer face à crise global. "

Para a Deputada do PSD, oinvestimento na educação e na capacitaçãoé igualmente fundamental para o "combate à pobreza, ao desemprego, à imigração clandestina e à fuga de cérebros, contribuindo para a construção da própria economia e desenvolvimento dos países ACP. "

A terminar,Maria da Graça Carvalhofez uma referência especial aospequenos Estados Insularespois têm"vulnerabilidades e fragilidades específicas."Salientou ainda que a aplicação do acordo de Cotonu"deverá ter em conta a estratégia internacional de Maurícias e o Plano de Acção de Barbados que apontam um conjunto demedidas para ajudar os países insulares a alcançar o seu desenvolvimento sustentável."