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  • 12 de Fevereiro, 2025

Hélder Sousa Silva defende maior investimento da UE na Defesa

O eurodeputado Hélder Sousa Silva defendeu, no Parlamento Europeu, uma maior capacidade própria da União Europeia na base industrial de defesa. Para o efeito, o representante português propôs que esse reforço da defesa seja financiado por empréstimos com condições semelhantes ao PRR e por um maior envolvimento do Banco Europeu de Investimento. 

No plenário de Estrasburgo, Hélder Sousa Silva alertou para a necessidade de um maior investimento na defesa do espaço europeu, considerando o mundo atual em que vivemos, tendo ainda sublinhado que “os países que não têm meios militares próprios, tornam-se dependentes da boa vontade dos outros”, o que cria uma ideia errada de segurança. 

Congratulando-se com o facto de a União Europeia ter, finalmente, considerado a segurança e a defesa como prioridades, o eurodeputado português defendeu que o investimento nesta importante área deve ficar na Europa, explicando que o mesmo tem um efeito multiplicador na economia, uma vez que impulsiona o emprego, a investigação científica e o desenvolvimento social, podendo ainda produzir-se equipamentos de duplo-uso, para serem utilizados e aplicados noutras áreas. 

Para que o reforço na defesa se concretize na União Europeia sem sacrificar o modelo social europeu, o deputado eleito pelo PSD propôs que este seja financiado, “por exemplo, através de empréstimos europeus tipo PRR”; sugerindo ainda um maior envolvimento do Banco Europeu de Investimento; assim como uma maior liberdade fiscal dos Estados-membros.

No caso de Portugal, Hélder Sousa Silva afirmou que o nosso país “pode e deve integrar-se melhor nos clusters europeus de defesa, beneficiando economicamente da reindustrialização da Europa”.

Reiterando que “a diplomacia só é eficaz quando está apoiada numa capacidade de defesa credível”, Hélder Sousa Silva terminou com um alerta à Comissão Europeia para que não espere até 2028 para agir, justificando que “isso seria perder mais três anos e dar vantagem competitiva aos nossos adversários”, afirmou.