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  • 1 de Setembro, 2025

Hélder Sousa Silva participou no Erasmus Campus - O Bootcamp da Transição Digital

Eurodeputado Hélder Sousa Silva defendeu, em Marvão, que as competências digitais são “a base da cidadania, da democracia e da empregabilidade no século XXI”, sublinhando que “o futuro digital da Europa será tão democrático e competitivo quanto a capacidade da nova geração para liderar esta mudança”.

O eurodeputado português participou como orador no painel “Competências Digitais para o Século XXI”, integrado no Erasmus Campus – O Bootcamp da Transição Digital, que decorreu nos dias 28 e 29 de agosto, na Quinta dos Olhos d’Água, em Marvão. A sessão foi moderada por um dos jovens mentores e contou também com a participação de Rita Serra, Education Lead da Microsoft Portugal, e de Gustavo Cardoso, professor do ISCTE.Promovida pela Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação e pela Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril, a iniciativa reuniu jovens nacionais e lusodescendentes, entre os 16 e os 26 anos, para debater a transição digital e reforçar a cidadania ativa. O projeto contou ainda com o apoio da Associação de Municípios da Serra de São Mamede, da Câmara Municipal de Marvão e do Instituto Politécnico de Portalegre.Na sua intervenção, Hélder Sousa Silva lembrou que, como membro da Comissão da Cultura e da Educação (CULT) do Parlamento Europeu, acompanha programas decisivos como o Erasmus+ e a Estratégia Europeia para a Juventude, frisando que “preparar os jovens para os desafios digitais é também uma questão de democracia e coesão social”. O eurodeputado alertou para o défice de competências digitais na Europa e em Portugal, recordando que, de acordo com o Relatório Draghi, 54% das empresas europeias enfrentam falta de competências básicas e que, em Portugal, o problema atinge 84% das empresas.

Sublinhando as metas da União Europeia para 2030 – 80% da população com competências digitais básicas e 20 milhões de especialistas em TIC -, defendeu que Portugal deve aproveitar plenamente programas como o Erasmus+, o Pacto para as Competências, o PRR e a Década Digital para reforçar a ligação entre escolas, universidades, empresas e território. “Os jovens são os primeiros a sentir o impacto da transformação digital e os que mais podem beneficiar dela. Cabe-lhes usar estas oportunidades para construir uma sociedade mais justa, democrática e sustentável”, concluiu.