Patrão Neves considera que "o Livro Verde da Política Comum de Pesca, lançado em Abril de 2009, não fazia a devida referência ao sector da transformação de pescado, razão pela qual, fiz questão de incluir no relatório do Parlamento Europeu sobre esta matéria considerações a este respeito, com o objectivo de tornar o documento o mais abrangente possível, salvaguardando os interesses específicos das diferentes valências do sector das pescas".
Neste sentido, Patrão Neves pretende saber se"a Comissão Europeia tenciona apoiar o aprovisionamento de mercado, através do recurso à importação de matéria prima com direitos alfandegários reduzidos ou nulos, com vista à competitividade do sector, ou ainda se prevê ajudas ao aprovisionamento de algumas indústrias conserveiras, no caso de serem decretadas paragens biológicas ou limitações das capturas aos recursos por elas utilizados". No entender da Eurodeputada, "estes são alguns dos pontos que carecem de esclarecimento."
Patrão Neves conclui dizendo que"o sector da transformação tem um elevado peso social, cultural e económico para algumas regiões do nosso país e que, portanto, não pode de forma nenhuma ser descurado."