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  • 11 de Junho, 2012

Aprovado relatório para a política externa da UE em matéria de Energia

Na qualidade de relatora do PPE, Maria da Graça Carvalho congratulou-se com o resultado da votação e manifestou estar "inteiramente" de acordo com as prioridades para a política externa da área da energia estabelecidas no relatório.

Nomeadamente, a deputada europeia sublinhou o reforço da dimensão externa do mercado interno da energia; o reforço das parcerias para uma energia segura, sustentável e competitiva; a melhoria do acesso a energias sustentáveis pelos países em desenvolvimento; e a promoção das políticas da UE para além das suas fronteiras.

Maria da Graça Carvalho acredita que a Europa deve ser mais independente do ponto de vista energético e apela a uma "maior coordenação no interior da UE em termos de política energética. Só falando a uma só voz, a UE terá uma posição forte nas negociações com os países terceiros".

A deputada recorda que a percentagem da energia importada na UE "continua a aumentar". Por isso é preciso"promover os interesses da União Europeia nas relações quer com os países de trânsito quer com os países produtores de energia."

A Comunicação da Comissão Europeia propunha o reforço da dimensão externa da política energética da UE. Este reforço é feito através do aumento da transparência entre os Estados-Membros sobre os seus acordos energéticos com países terceiros.

O documento também propunha o reforço da coordenação nas relações com os países parceiros na tomada de posições nas organizações internacionais e no desenvolvimento de parcerias energéticas gerais com os principais países parceiros.

Maria da Graça Carvalho também defende um reforço das ligações da UE, em matéria de energia, com a região do Atlântico sul, nomeadamente com países como Angola e Brasil.