Intervindo no plenário sobre o espaço Schengen, Carlos Coelho afirmou que "a Presidência dinamarquesa começou bem com um abordagem pragmática mas acabou mal devido à intransigência do Conselho. O Conselho prova que não confia neste Parlamento mas dá sobretudo um péssimo sinal de uma mentalidade pré-Tratado de Lisboa".
Carlos Coelho foi particularmente duro no plenário e disse:
"Acuso o Conselho de não querer reforçar a liberdade de circulação.
Acuso o Conselho da obsessão de multiplicar, alargar e aumentar a reintrodução de controlos nas fronteiras internas.
Acuso o Conselho de não querer uma real avaliação de Schengen que identifique os problemas, concorra para a sua resolução e reforce a segurança dos nossos cidadãos.
Acuso o Conselho de querer manter o sistema que existe em que os Estados-Membros escondem e ignoram os erros e as insuficiências uns dos outros.
Acuso o Conselho de recusar um mecanismo europeu e recuar para um estafado e ultrapassado modelo intergovernamental."