Carlos Coelho sublinhou a urgência de chegar a um novo acordo entre os Estados-Membros para um Protocolo pós-2012 "É fundamental assegurar um compreensivo, internacional, justo, ambicioso e juridicamente vinculativo acordo de forma a garantir os objectivos de redução das emissões (em 26%) até 2020, com base nos níveis de 1990, e limitação do aumento da média de temperatura mundial para lá dos 2°C".
O social-democrata considerou, de igual importância "haver uma reestruturação na arquitectura financeira do Protocolo", sendo que a actual apenas disponibiliza 5% daquilo que é a estimativa do capital que será necessário para os países em desenvolvimento nas próximas décadas. "Caso contrário, poderemos verificar uma relutância indesejada destes mesmos no que diz respeito à adesão para um novo acordo. Consequentemente é necessário que a UE insista e pressione os Estados-Membros no sentido de criar novos mecanismos que disponibilizem novos e adicionais fundos, como um Imposto sobre as Operações Financeiras, um Imposto Verde, um imposto sobre o transporte marítimo/aviação, entre outros. Admito que isso obrigue a repensar todo o pacote fiscal para não onerar excessivamente pessoas e empresas em tempos de recessão", defendeu o eurodeputado.