Segundo o Deputado do PSD, o rápido e ininterrupto crescimento da Internet leva a que, neste momento, "cerca de 1500 milhões de pessoas estejam conectadas através de computadores e de dispositivos móveis."
Para Carlos Coelho, o próximo passo, está a levar a uma transformação progressiva de uma rede de computadores interconectados numa rede de objectos interconectados - a Internet das coisas - "desde livros a automóveis, de electrodomésticos a alimentos (ex. um frigorífico programado para reconhecer os produtos caducados, ou quase a caducar)."
Na sua opinião, estas inovações tecnológicas podem, sem dúvida, ajudar a "dar resposta a diversas expectativas da sociedade e dos cidadãos, bem como funcionar como um factor catalisador do crescimento e da inovação, trazendo benefícios em termos económicos e de bem-estar da população."
No entanto, para Carlos Coelho, tem que ser alvo de uma "regulamentação precisa e abrangente, que permita à Internet das coisas responder aos desafios em matéria de confiança, aceitação e segurança."
Carlos Coelho considera essencial que se garanta um "pleno respeito da vida privada e da protecção de dados pessoais, pois por ex. uma casa equipada com um sistema de monitorização da saúde deverá processar alguns dados sensíveis dos seus residentes.. Deverão, assim, ser instauradas as medidas adequadas de protecção de dados contra possíveis utilizações abusivas e outros riscos associados aos dados pessoais."
A terminar, Carlos Coelho, apoiou a abordagem, que apelidou de "proactiva, sem esquecer que a Internet das coisas é essencialmente uma Internet das coisas para as pessoas."