O Deputado português acha importante:
- Recensear todas as novas informações conhecidas desde Fevereiro de 2007;
- Identificar até que ponto elas completam, confirmam ou contradizem o que o PE apurou à data;
- Identificar eventuais contradições com Declarações e testemunhos prestados à Comissão Europeia;
- Recensear as recomendações do PE que não tiveram seguimento e identificar os responsáveis;
- Propor um conjunto de Audições ou diligências que devam ser feitas face às novas informações obtidas.
Na carta dirigida ao espanhol Juan López Aguilar, Presidente da Comissão das Liberdades Cívicas, Justiça e Assuntos Internos e à finlandesa Heidi Hautala, Presidente da Sub-Comissão dos Direitos do Homem, Carlos Coelho citou as novas revelações obtidas pelo wikileaks, documentos e factos divulgados pela Imprensa de Investigação e por Organizações Não Governamentais na área dos Direitos Humanos e um Relatório recente da Amnistia Internacional e recordou que "a Resolução do PE pediu expressamente às instituições europeias e aos Governos dos Estados-Membros (entre outras entidades) para que "mantenham o Parlamento informado sobre qualquer eventual desenvolvimento ulterior" mas a verdade é que as informações que recebemos continuam a ser por iniciativa de ONG's, da Imprensa ou de cidadãos preocupados e não de qualquer fonte oficial já que todos se refugiam num confortável silêncio".