Durante a sua intervenção defendeu que para fazer face ao desafio da globalização, a estratégia de crescimento europeia necessita de uma política industrial moderna baseada na inovação, na eficiência dos recursos e na qualificação dos recursos humanos.
Para a deputada o papel da inovação é fundamental e é importante articular a política industrial com a estratégia de inovação. Neste sentido, a política industrial tem que ter por base a eficiência de recursos, nomeadamente da energia, compatibilizando a actividade industrial com o desenvolvimento sustentável.
Maria da Graça Carvalho disse que também é necessário desenvolver as capacidades para a inovação, através da educação e formação aumentando o número de cientistas e engenheiros na Europa. A esse propósito referiu a proposta de reindustrialização europeia lançada por Portugal e mais quatro países europeus (Espanha, França, Itália e Alemanha) na reunião do Conselho da Competitividade de Dezembro.
A deputada afirmou que só uma resposta a nível global conseguirá libertar o potencial da indústria europeia, tornando-o um motor de crescimento e criação de emprego.
A concluir salientou que orçamento europeu para 2014-2020 deve dar um sinal importante e colocar como prioridade as políticas que mais contribuem para o crescimento: isto é, ciência, inovação, educação e apoio às PMEs.