Maria da Graça Carvalho congratulou-se pelo facto de esta iniciativa "introduzir uma política de inovação europeia estratégica, integrada e orientada para as empresas e para as pessoas", e defendeu que a Europa "precisa de um modelo económico sustentável e competitivo que responda aos grandes desafios sociais de hoje e que garanta mais e melhor emprego".
Para a deputada europeia, "o êxito da política de inovação depende da existência de um sistema eficiente simples, sem burocracia, de ciência e de ensino superior. O financiamento apropriado destas duas áreas é condição necessária para o desenvolvimento de inovação".
Neste sentido, Maria da Graça Carvalho apelou à Comissão Europeia para que, "tendo em conta o objectivo de financiamento da investigação e do desenvolvimento tecnológico para 2020 de 3% do PIB, pondere a possibilidade de estabelecer para a UE um sistema de governo efectivo deste objectivo à luz do que acontece com o governo económico".
Para a deputada europeia, "o conceito de inovação social deve encontrar soluções novas e eficazes para necessidades sociais prementes. Para além da inovação tecnológica, deve estar associado a produtos, mas também a processos, serviços, movimentos, sistemas e estruturas organizacionais ".
A concluir, Maria da Graça Carvalho defendeu que é essencial implementar políticas que promovam o acesso dos jovens ao mercado de trabalho, porque eles são "o motor de inovação". Em relação às PMEs considera "fundamental criar verdadeiros mecanismos de apoio".