Maria da Graça Carvalho apoia a iraniana Sakineh Ashtiani e exige libertação imediata

Maria da Graça Carvalho apoia a iraniana Sakineh Ashtiani e exige libertação imediata

 

Maria da Graça Carvalho participa hoje na vigília que decorre no Parlamento Europeu às 20h30: "Uma Vela pela Vida da Sakineh"

A abertura da sessão de ontem do Parlamento Europeu esteve marcada pelo caso da iraniana Sakineh Ashtiani.

Durante a sessão de abertura, o Presidente do Parlamento Europeu Jerzy Buzek relembrou que Sakineh Mohammadi Ashtiani, sentenciada à mortepor apedrejamento, foi ainda condenada a 99 chicotadas depois do seu caso ter sido relatado pelos meios de comunicação sociais europeus, instando as autoridades iranianas a reconsiderar este caso de forma justa e transparente. O Presidente reiterou que o Parlamento Europeu se opõe à pena de morte em qualquer circunstância.

Devido à urgência deste caso, o debate no Parlamento Europeu foi antecipado para ontem após a abertura da sessão em vez de quinta-feira como estava programado, a pedido de um grupo de deputados entre os quais se encontrava Maria da Graça Carvalho. A votação terá lugar amanhã, ao meio-dia.

A deputada portuguesa pelo PPE, Maria da Graça Carvalho interveio neste debate sobre os Direitos Humanos no Irão e manifestou que "Exigir a libertação de Sakineh Ashtiani é também lutar pela igualdade de direitos das mulheres e pela liberdade de expressão e de participação activa numa sociedade livre".

Durante a sua intervenção, a deputada europeia declarou que apoia "todos os movimentos internacionais de solidariedade que pedem a anulação da pena e a libertação imediata de Sakineh Ashtiani". Também deu o seu "firme apoio as causas contra a discriminação e, em particular, a causa das mulheres iranianas".

A terminar, Maria da Graça Carvalho destacou o papel de Sakineh Ashtiani: "rosto das execuções no Irão e o símbolo da injustiça dos processos judiciais e da violação dos direitos elementares e na vanguarda da luta pela democracia, pela liberdade e pela igualdade de direitos no Irão".