Tendo em conta que as negociações que deviam ter sido concluídas em Copenhaga em Dezembro de 2009, se reduziram a um acordo "decepcionante" sem prever qualquer acordo juridicamente vinculativo nem objectivos a longo prazo; esta resolução visa definir o caminho que a UE deve seguir no combate às alterações climáticas na próxima Conferência, COP16, que se realizará no México.
Para Maria da Graça Carvalho "A criação de uma diplomacia interna, a implementação das medidas internas necessárias para lograr uma maior eficiência energética e a prioritização da Investigação, com um maior ênfases nas Novas Tecnologias, são três aspectos muito importantes para assegurar o sucesso da próxima Conferência no México".
A eurodeputada considera essencialque aUnião Europeia "fale a uma só voz para conservar a liderançae que tenha um negociador único ao mais alto nível que reforce a posição comum. Também é necessária a criação de clima diplomático na UE que fortaleça as alianças com outros países poderosos". Afirma ainda que a UE"deve investir mais na Investigação de Tecnologias Novas e Avançadas, aumentando os investimentos em tecnologias limpas, para fomentar a sua credibilidade e afirmar a sua liderança".
Esta resolução será enviada ao Conselho, à Comissão, aos Governos e Parlamentos dos Estados-Membros, bem como ao secretariado da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, com pedido de distribuição a todas as Partes Contratantes que não pertençam à União Europeia.
Maria da Graça Carvalho é Deputada ao Parlamento Europeu. É membro efectivo da Comissão Industria, Investigação e Energia, membro suplente da Comissão dos Orçamento. É Co-Presidente da Comissão do Desenvolvimento Económico, das Finanças e do Comércio da Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE.