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  • 20 de Janeiro, 2011

Mário David pede ao Presidente Egípcio comutação da pena de morte

Este crime ocorreu 5 dias depois do assassinato de 23 Cristãos Coptas no ataque bombista à Igreja de Alexandria no primeiro dia do ano, veementemente condenado pelas autoridades civis e religiosas do Egipto, bem como pela sua opinião pública.

 

As condenações do Supremo Tribunal de Emergência não são passíveis de recurso mas têm que ser ratificadas primeiro pelo Grande Mufti e depois pelo Presidente da República, que as podem manter ou comutar.

 

Aguardam-se ainda para 20 de Fevereiro as sentenças de 2 alegados cúmplices de Hussein. Na sua carta Mário David refere que "apesar do crime hediondo perpetrado, os valores que partilhamos consideram também intolerável a pena de morte" e que "os radicalismos religiosos e a violência sectária têm que ser combatidos doutra forma, através da tolerância e convivência pacífica entre as várias comunidades, e da garantia de segurança das várias minorias".