Mário David considera "que é no interesse da UE e do CCG o estreitar relações a todos os níveis, sejam políticos ou culturais, e que as próprias relações comerciais e financeiras poderão ter ainda um grande impulso".
Mário David mostra-se bastante satisfeito com a aprovação deste Relatório, em especial de 3 propostas suas, que defendeu desde o inicio e que foram, em geral, bem acolhidas pelos seus colegas de outros grupos políticos: 1) aumento da presença diplomática na Região, através da abertura de uma Delegação em cada um dos estados Membros do CCG, através do Serviço Europeu de Acção Externa; 2) a realização regular de Cimeiras de Chefes de Estado e de Governo entre a UE e o CCG e finalmente 3) o "convite à AR/VP e ao Comissário para o Comércio a considerarem abordagens alternativas para futuras relações comerciais com os países do CCG, sob a forma de acordos bilaterais entre a UE e os Estados do Golfo que já se sintam preparados para assumir novos compromissos com a UE", como se pode ler no relatório.
Esta última proposta foi alvo de intensos debates e levou mesmo o grupo Socialista Europeu, em sede da Comissão do Comércio Internacional a abster-se na votação do relatório, pois esta posição representa uma nova abordagem da UE às relações com países terceiros.
Contudo e sobre esta questão Mário David afirma que "nem a União, nem cada um dos países do CCG que estejam disponíveis para estreitar toda a gama de relações, podem ficar reféns de outros estados do CCG que ainda não se sintam confortáveis para o fazer."