Considera também Mário David que "o Reino Unido não pode querer continuar a obstaculizar o aprofundamento do projecto europeu desta forma, nomeadamente nas suas vertentes Política, Diplomática, de Segurança e Defesa e Políticas Sociais".
O eurodeputado português acrescenta ainda que "com a arrogância que o caracteriza, o Primeiro-ministro David Cameron continua a 'brincar' com os seus parceiros da União: ontem, o referendo era em 2015, agora passou para 2017 e continuamos sem saber qual o seu tema em concreto", recordando igualmente que "o Reino Unido está fora de Schengen, fora da União Económica e Monetária, fora das políticas sociais e no entanto os seus Deputados Europeus participam, por exemplo, nas votações das Directivas sociais, que depois se não lhes aplicam... No limite, visando mesmo a diminuição da competitividade dos outros 26 Estados Membros..."
A concluir, Mário David rejeita que "um Estado Membro que poderá eventualmente sair em 2017, possa condicionar da forma redutora como vem fazendo, a discussão das perspectivas financeiras até 2020".