O deputado Paulo Rangel manifestou esta manhã ao Presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, que está contra a abertura da União Europeia ao sector têxtil do Paquistão sublinhando que "a UE deve ser solidária com os países que sofrem catástrofes mas não deve proteger uma indústria - como a do sector têxtil do Paquistão - que recorre ao trabalho infantil, que não cumpre os mínimos sociais e explora a mão-de-obra."
Durante o debate sobre as conclusões do Conselho Europeu do passado dia 16 de Setembro, Rangel defendeu toda a ajuda humanitária à população paquistanesa, mas acrescentou que "a calamidade natural do Paquistão não justifica o levantamento de barreiras alfandegárias."
O deputado coordenador do Grupo europeu do PSD lembrou que "o Estado paquistanês e alguns dos seus aliados europeus sempre pugnaram pela remoção dessas barreiras, não havendo portanto qualquer relação entre a gravíssima situação actual e o tratamento exigente do fluxo industrial daquele Estado asiático."