“Vamos continuar a apoiar o povo ucraniano até a Ucrânia ser um país livre”. Foi com esta afirmação que o eurodeputado Hélder Sousa Silva encerrou hoje a sua intervenção, na sessão plenária de Estrasburgo dedicada ao apoio da UE à Ucrânia.
Lembrando que este mês assinala-se o terceiro ano de guerra na Ucrânia, decorrente da ocupação ilegal que a Rússia, unilateralmente, decidiu fazer, o eurodeputado português defendeu que a União Europeia (UE) deve continuar a apoiar a Ucrânia: “Mesmo sem terem entrado formalmente na União Europeia, nós consideramos os nossos irmãos ucranianos tão europeus como nós e, por isso, a guerra contra a Ucrânia é também uma guerra contra a UE”, afirmou.
Recordando os milhares de mortos, feridos e desalojados, assim como os biliões de euros de prejuízo, Hélder Sousa Silva considerou esta guerra “o cúmulo da injustiça” e, por isso, advertiu: “Não nos podemos calar”.
Falando num povo destroçado e em gerações perdidas, que “simplesmente querem ser membros da UE e da NATO”, o eurodeputado português lamentou que um povo sofra desta maneira, porque simplesmente “quer entrar na ‘primeira divisão’ mundial dos países que cultivam os valores da Paz, dos diretos humanos e do Estado de Direito”.
E em defesa destes valores que a Europa advoga, Hélder Sousa Silva pediu aos eurodeputados presentes no plenário de Estrasburgo para que continuem a apoiar o governo da Ucrânia e o seu povo.