Bruxelas aprova 10 milhões de euros para empresas do turismo

Bruxelas aprova 10 milhões de euros para empresas do turismo

Cláudia Monteiro de Aguiar, presidente pelo Grupo do PPE da Task Force do Turismo do Parlamento Europeu, na Comissão dos Transportes e Turismo, organizou um debate intitulado "Financiamento disponível para o turismo no presente quadro Financeiro Plurianual 2021-2027 e no Next Generation EU". Estiverem presentes representantes da Comissão Europeia, do Banco Europeu de Investimento e um representante do destino Grécia, que expuseram os montantes disponíveis para os próximos 6 anos e os desafios que ainda existem. 

A Eurodeputada portuguesa na sua intervenção destacou a aprovação, na ultima sessão plenária do Parlamento Europeu, do orçamento  da União 2022 de "uma linha de apoio específica para o Turismo de 10 milhões de euros e que está inserida no programa "Single Market" (Programa a favor do mercado único)" referindo ainda que é "com satisfação e fruto de todo um trabalho desde 2015" lamentando que não tenha chegado perto do valor apresentado pelo Parlamento Europeu devido "à resistência quer do Conselho quer da própria Comissão Europeia."

No decorrer da sua intervenção, Cláudia Monteiro de Aguiar questionou a Comissão sobre "a prioridade que irá dar para gerir este montante" de 10 milhões e "se vão efectivamente abrir alguma "call" para 2022 para que as Pequenas e Médias empresas possam apresentar as suas candidaturas". 

Desde 2015, a Eurodeputada do PSD tem defendido a criação de uma linha de apoio direto ao sector do Turismo, que o Parlamento Europeu aprovou, no valor de 350 milhões de euros, mas que tem encontrado resistência no Conselho Europeu e a na própria Comissão Europeia. Devido ao surto pandémico COVID19, os colegisladores europeus chegaram a acordo e aprovaram uma dotação de 10 milhões de euros, só para 2022, alocados ao Turismo, valor esse inserido no Programa a favor do Mercado Único, que, por sua vez, totaliza 613,5 milhões de euros. 

A deputada reiterou a necessidade de criar um programa específico e uma política comum da União e, por isso, o Parlamento Europeu e a Task Force "irão continuar a pedir mais apoios. O sector precisa efectivamente de um fundo próprio para fazer face aos desafios futuros da digitalização e da transição energética e ambiental. Nós acreditamos que tal como aconteceu com a educação, com o sucesso do programa Erasmus, tal como aconteceu com a saúde" com vontade política é possível.