- 22 de Janeiro, 2025
“Construir uma Europa parceira e não dependente de parceiros”
Na intervenção sobre as conclusões da última reunião do Conselho, que decorreu esta manhã na sessão plenária de Estrasburgo, o chefe da delegação do PSD no Parlamento Europeu, Paulo Cunha, sublinhou a urgência do reforço dos laços transatlânticos e a importância do respeito por princípios políticos fundamentais: “O acordo político fundador da estabilidade na liderança das instituições europeias tem por base três pilares inegociáveis: a consolidação do projeto europeu, o apoio inequívoco à Ucrânia e a defesa intransigente do Estado de Direito. A nova administração americana evidencia o quanto necessitamos de fortes laços transatlânticos com os Estados Unidos” afirmou o deputado Paulo Cunha.
Salientou que “as dimensões da soberania e da autonomia estratégica da Europa são cruciais para garantir a sua independência e resiliência frente aos desafios globais” e reforçou a necessidade de “construir uma Europa que seja parceira e não esteja dependente de parceiros, capaz de construir entendimentos internos acerca da essencialidade de políticas como a redução dos preços da energia e o desbloquear do investimento em todo o mercado único enquanto alicerces do nosso crescimento económico.”
Na semana em que será constituída a Comissão Parlamentar para a habitação- uma prioridade da campanha eleitoral da AD- Aliança Democrática- Paulo Cunha lembrou que “a habitação precisa de uma resposta digna ao fenómeno complexo em que se tornou” e sublinhou a prioridade que deve ser dada à crise demográfica que “ameaça o nosso crescimento como potência mundial.” sublinhou No primeiro debate em que esteve presente o novo presidente do Conselho Europeu, António Costa, Paulo Cunha deixou uma palavra de expectativa e esperança: “Esperamos que a nova liderança do Conselho Europeu seja um marco na construção de uma UE mais coesa e forte, unida em torno dos seus propósitos e valores; e que o seu Presidente seja mobilizador das vontades e construtor de compromissos entre todos os governos da União Europeia.” concluiu.
