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  • 17 de Dezembro, 2024

“Este é um debate sobre o futuro das nossas democracias, temos de dar provas da nossa resiliência.”

“As recentes interferências nos processos democráticos não representam simples casos isolados. São sinais de uma estratégia concertada que visa exportar modelos autoritários, orientados pelo controlo e pela repressão, para as nossas democracias.”, afirmou o eurodeputado Paulo Cunha membro da Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos (LIBE).

Paulo Cunha, que é também chefe de delegação do PSD no Parlamento Europeu, participou no debate sobre a manipulação da informação e desinformação nas plataformas das redes sociais, tais como X e Tiktok, e riscos associados para a integridade das eleições na Europa.

Este debate surgiu após a decisão do Tribunal Constitucional da Roménia de anular a primeira volta das eleições presidenciais no país, na sequência de relatos de possível ingerência estrangeira. O tema cresceu também após uma «ordem de retenção» da Comissão Europeia ao Tik Tok para preservar documentos sobre os seus sistemas de recomendação e conteúdos políticos pagos relacionados com eleições nos países da UE entre 24 de novembro de 2024 e 31 de março de 2025.

O deputado, sublinhou que o TikTok proíbe conteúdos políticos na publicidade, contudo, está a tornar-se uma ferramenta cada vez mais procurada para atrair e manipular eleitores mais jovens. Paulo Cunha considera que “a Europa tem de responder de forma firme e inequívoca.”

O deputado do PSD chama a atenção para a responsabilidade das plataformas de comunicação, que muitas vezes se tornam cúmplices destas estratégias. Considera, ainda, fundamental dotar os nossos cidadãos das ferramentas necessárias para reconhecer e resistir à manipulação.

O eurodeputado concluiu a sua intervenção sublinhando: “Este é um debate sobre o futuro das nossas democracias, temos de dar provas da nossa resiliência.”.