- 22 de Janeiro, 2025
Hélder Sousa Silva desafia a União Europeia a avançar com os Defence Bonds
“Façamos da defesa europeia uma verdadeira prioridade”. Foi este o apelo deixado hoje pelo eurodeputado Hélder Sousa Silva, no plenário em Estrasburgo. Defensor desde sempre de um maior investimento da União Europeia na Defesa e Segurança, o eurodeputado português propôs aos outros membros do Parlamento Europeu (PE) o “arrojo de se avançar para os Defence Bonds”.
Com formação e experiência profissional na área militar, Hélder Sousa Silva defende, desde o início da sua legislatura no PE, o aumento das contribuições dos Estados-membros em áreas tão estratégicas para a Europa, como a Defesa e a Segurança. A ideia foi hoje reiterada na sessão plenária do Parlamento Europeu, com o eurodeputado português a afirmar que “enquanto eurodeputados, temos a responsabilidade de ser voz ativa na justificação do aumento do investimento na defesa da União, quer estejamos no Norte, no Centro ou no Sul da Europa”.
Afirmando que se deve passar das palavras às ações, Hélder Sousa Silva defendeu que a União Europeia tem de “criar as condições para uma verdadeira coordenação e normalização”, que passaria, por exemplo, por “compras conjuntas de material militar” e por ter o arrojo de “avançar para os Defence Bonds”, um fundo para a defesa europeia, financiado através da emissão de dívida comum. Reclamando que a Europa não investiu o suficiente em Segurança e Defesa, o eurodeputado português insiste também que é necessário “repensar e ajustar o alinhamento das regras orçamentais, em linha com a NATO”.
Recorde-se que na recente visita do Secretário-Geral da NATO, Mark Rutte, ao Parlamento Europeu, este deixou bem vincada a importância do reforço da cooperação entre a NATO e a UE, num tempo em que os desafios à segurança comum são muitos e de origens variadas. Hélder Sousa Siva subscreve as palavras de Marke Rutte que, na mesma altura, alertou para o investimento insuficiente da Europa na Segurança e Defesa, deixando subentendido que valores de investimento anuais inferiores a 3% do PIB são insuficientes.
