Durante o debate do Parlamento Europeu sobre o tema "Recorde de calor em 2024: necessidade de uma ação climática para combater o aquecimento global", a eurodeputada do PSD, Lídia Pereira, enfatizou a urgência de se enfrentar os impactos das alterações climáticas.
Referindo-se aos dados alarmantes de 2024, ano em que a temperatura média global ultrapassou os 1,5 Cº em relação à era pré-industrial, Lídia Pereira sublinhou: “O limite estabelecido no Acordo de Paris foi ultrapassado. Um planeta mais quente hoje é um planeta com mais desastres amanhã.”
A social-democrata, membro da Comissão de Ambiente e Presidente da delegação do Parlamento Europeu à COP29, alertou para os riscos globais, mas também trouxe a discussão para um contexto nacional: “Em Portugal, mais de 14 mil edifícios estão em risco de galgamento, inundação ou erosão costeira, enquanto mais de 42 mil estão em áreas de elevado risco de incêndio. As alterações climáticas não são uma ideologia; são uma realidade incontestável.”
Durante a sua intervenção, Lídia Pereira reforçou o papel da Europa como líder global no combate às alterações climáticas, destacando o compromisso da União Europeia com a descarbonização e a aposta em tecnologias limpas como uma forma eficaz de reduzir emissões e promover competitividade.
A eurodeputada do PSD sublinhou ainda que, apesar das mudanças nas políticas climáticas de outras geografias, como os Estados Unidos, a Europa deve continuar a afirmar-se na liderança global climática: “Salvar o planeta não exige apenas fazer o que é necessário, exige fazer o que está certo.”
Ao concluir, a eurodeputada apelou ao reforço das ações internacionais e ao compromisso global para evitar que fenómenos extremos, como os registados em 2024, se tornem cada vez mais frequentes e devastadores.