Maria da Graça Carvalho pede apoio da Presidência Francesa à estratégia dos Açores para o espaço e aborda a precariedade nas carreiras de investigação

Maria da Graça Carvalho pede apoio da Presidência Francesa à estratégia dos Açores para o espaço e aborda a precariedade nas carreiras de investigação

A eurodeputada do PSD Maria da Graça Carvalho, convidou, esta quinta-feira, a nova Presidência Francesa do Conselho da União Europeia, que incluiu o Espaço na sua lista de áreas prioritárias de atuação, a dar especial atenção à estratégia recentemente apresentada pelos Açores para este setor, elogiando a qualidade dos projetos que a Região pretende implementar.

“Gostaria de manifestar o meu apoio à França pela sua agenda ambiciosa para o Espaço, na qual pretende envolver todos os Estados-membros. Os Açores, região portuguesa com condições excepcionais para esta indústria, apresentaram recentemente a sua estratégia para o Espaço, com projetos muitos concretos. E estou certa de que a Presidência Francesa acompanhará e apoiará estas iniciativas”, referiu a eurodeputada, durante uma audição da ministra francesa da Indústria e do Espaço, Agnés Pannier-Runacherna Comissão da Indústria, Investigação e Energia (ITRE).

Na mesma sessão, Maria da Graça Carvalho, vice-coordenadora do Partido Popular Europeu na Comissão ITRE, teve ainda a oportunidade de questionar a ministra francesa do Ensino Superior, Ciência e Inovação, Fréderique Vidal.

Referindo que “a Presidência francesa tem também assumido como uma prioridade a criação do Espaço Europeu de Inovação”, Maria da Graça Carvalho lembrou que “uma componente essencial deste espaço são os investigadores”, pelo que pediu mais informações sobre “os esforços que serão feitos, a nível europeu, para reduzir a precariedade nas carreiras dos investigadores, e criar condições para que estes possam permanecer na Europa e, dentro do espaço europeu, não exista fuga de cérebros dos países periféricos”.

Em resposta, a ministra francesa defendeu que a precariedade, tanto nas carreiras de investigação como nas dos docentes do ensino superior, poderá combatida através de alianças entre instituições do Ensino Superior europeias e de intercâmbios.