Paulo Cunha, chefe de delegação do PSD no Parlamento Europeu, foi um dos oradores da sessão de abertura da 14ª edição da Universidade Europa, iniciativa de formação do PSD em matérias europeias dirigida aos jovens, que contou com a participação de membros do governo e de deputados da delegação do PSD no Parlamento Europeu.
Na sessão de abertura, Paulo Cunha destacou que é o desejo dos europeus, não só dos líderes, mas também dos cidadãos, de um mundo cada vez mais democrático. “Os europeus (...) não se limitarão a querer para si democracias, também querem e trabalham para que outros as tenham.”
Num contexto internacional de complexidade e incerteza, o Eurodeputado deu o exemplo da situação na Ucrânia para ilustrar a forma de estar da União Europeia: “os europeus, ao invés de fecharem as suas fronteiras e se protegerem, acolheram o povo ucraniano e estiveram, desde o primeiro momento, intrinsecamente ao lado da Ucrânia.”
Paulo Cunha, como membro do Comissão que aborda as liberdades cívicas, abordou ainda as questões migratórias, onde o PSD, como em todas os setores em que atua, lidera com humanismo, “uma qualidade que carateriza a social-democracia e o Partido Social Democrata.”
O chefe de delegação terminou a intervenção lançando um desafio a todos os participantes nesta edição da Universidade Europa.
“É nesta dimensão humanista, não ser indiferente perante o problema dos outros e estar sempre conectado para que os outros possam ver em nós alguém que os possa ajudar (...) que nós queremos que se continuem a formar os jovens portugueses e é por esse caminho que nós queremos que o PSD aprofunde a sua relação com o território.”