O Eurodeputado Paulo do Nascimento Cabral (PPE) é copresidente do Intergrupo sobre Política de Coesão e Regiões Ultraperiféricas, tendo sido realizada a sua reunião constitutiva hoje no Parlamento Europeu em Estrasburgo, e contado com a presença, por exemplo da Vice-Presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e com coordenadores para a política regional de vários grupos políticos. Paulo do Nascimento Cabral salientou que “desde a primeira hora que a Delegação do PSD e com empenho pessoal do meu colega, chefe da delegação, Paulo Cunha, defendeu a criação deste Intergrupo, que me atrevo a dizer histórico, por ser o primeiro dedicado à Coesão e às Regiões Ultraperiféricas, ciente da importância da necessidade de defender a Política de Coesão e as Regiões Ultraperiféricas neste momento decisivo de formação do próximo Quadro Financeiro Plurianual”. Segundo o Eurodeputado “este Intergrupo será uma voz ativa na defesa da Política de Coesão realçando a importância desta política. A Política de Coesão não pode ser vista como uma caridade ou solidariedade, mas sim considerada como a maior política de investimentos da União Europeia, responsável pelo investimento estratégico no futuro da União”. O Intergrupo sobre a Política de Coesão e Regiões Ultraperiféricas foi uma iniciativa proposta pelos Eurodeputados do PSD Paulo Cunha e Paulo do Nascimento Cabral, tendo sido pela primeira vez, um dos 28 Intergrupos formalmente aprovados pelo Parlamento Europeu para o presente mandato. Segundo Paulo do Nascimento Cabral “o PPE (grupo político onde se insere o PSD), foi o único a colocar na sua lista de prioridades este Intergrupo, o que muito nos satisfaz, especialmente pelo grande apoio recolhido, pois conta com mais de 18 nacionalidades e 7 Grupos Políticos”. São copresidentes deste intergrupo os Eurodeputados Paulo do Nascimento Cabral e Gabriel Mato do PPE e Juan Fernando López Aguilar do S&D
O Eurodeputado Paulo do Nascimento alerta para “a necessidade de revermos alguns aspetos da Política de Coesão, mas isso não poderá significar um corte ou uma centralização das verbas. A Política de Coesão não pode perder aquela que é a sua essência: promoção do desenvolvimento harmonioso de todas as regiões sem deixar ninguém para trás”.
Para o Eurodeputado, o futuro da Política de Coesão “passa por termos uma maior simplificação dos Fundos de Coesão retirando a carga burocrática que permita um acesso mais simples e mais direto as estes fundos e uma descentralização da Política de Coesão com um maior envolvimento das autoridades regionais e nacionais no desenho e gestão desta política numa abordagem multinível. Precisamos, também de ter atenção aos desafios que as Regiões Ultraperiféricas enfrentam e que por isso exigem medidas específicas”.