• 4 de Junho, 2013

A Escola EB 2,3 de Briteiros, Guimarães, recebeu hoje o troféu de vencedor do ensino básico no concurso Prémio Escola na Europa, promovido pelo Eurodeputado José Manuel Fernandes. A distinção foi acolhida em ambiente de festa e satisfação pelo sucesso do trabalho desenvolvido e pelo reconhecimento do esforço da escola na socialização da comunidade no contexto da Europa e do mundo global.

"O Prémio Escola na Europa demonstra bem a excelência das escolas, dos professores e dos alunos do Minho", declarou José Manuel Fernandes, na entrega do troféu aos alunos do 9ºC, acompanhados pelo diretor da escola e pelos professores que acompanharam as atividades e o processo de realização do trabalho vencedor.

Assumido defensor "dos valores e das gentes do Minho", José Manuel Fernandes destacou "a importância da valorização de uma identidade própria, mesmo no contexto aparente de maiores adversidades ou de níveis competitivos mais exigentes".

Nesse sentido, reforçou que os trabalhos apresentados ao longo destas três edições do Prémio Escola na Europa "demonstram bem as potencialidades do Minho e a força da sua identidade para esta região se poder afirmar no contexto da União Europeia".

Sustentado nas "boas lições que os alunos têm dado através dos seus trabalhos", José Manuel Fernandes apontou que o concurso veio provar que o software - ou seja, os professores e os alunos - são mais importante que o hardware - ou seja, os equipamentos e os edifícios tantas vezes excessivamente valorizados, em detrimento das pessoas".

Depois de já na sexta-feira ter entregue o primeiro prémio do concurso relativo ao ensino secundário aos alunos da Cooperativa Alfacoop - Externato D. Henrique, em Ruílhe - Braga (com direito a uma visita ao Parlamento Europeu, em Bruxelas), o Eurodeputado entregou, desta feita, um cheque de 500 euros e o troféu Pela Nossa Terra aos vencedores do escalão dos segundo e terceiros ciclos.

Com o objectivo de incentivar o desenvolvimento dos conhecimentos dos alunos e da sociedade em geral relativamente à União Europeia e suas instituições, o ‘Prémio Escola na Europa’ destina-se a todas as escolas dos distritos de Braga e Viana do Castelo, públicas e privadas, desde o 1º ciclo ao secundário e ao ensino profissional. Ao longo dos últimos três anos lectivos, as diferentes edições do concurso mobilizaram mais de 3.000 alunos de dezenas escolas da regioão.

Numa perspectiva de valorização da dimensão regional do Minho e procurando destacar o impacto da nossa integração europeia na vida dos cidadãos, os alunos foram desafiados a elaborar trabalhos de investigação e produção de conteúdos em suportes digitais, mobilizando diferentes agentes da comunidade escolar e da sociedade civil e política.

No que toca aos trabalhos apresentados a concurso, o trabalho da Escola de Briteiros consistiu num vídeo imaginativo, que demonstra a interculturalidade e, simultaneamente, faz um enquadramento histórico de Portugal. Junta jovens de vários países europeus, que visitam e falam sobre o Minho e o seu património.

Ao nível do ensino secundário e profissional, destacou-se o trabalho apresentado pelos alunos da Alfacoop / Externato D. Henrique, em Ruílhe, que enfatiza a marca de sermos cidadãos europeus. É um trabalho bastante dinâmico e com um excelente comunicador, que nos leva a conhecer as potencialidades do Minho e nos mostra de que forma esta região está ligada à Europa, aproveitando para focar Braga e Guimarães como capitais europeias da Juventude e da Cultura, assim como aspectos positivos e negativos da Política Agrícola Comum.

Nota de destaque mereceu também o trabalho apresentado pela Escola Secundária Henrique Medina, em Esposende, que concretizou um exercício muito interessante e explícito sobre a inovação e competitividade como factores de grande impacto para a afirmação da indústria no contexto global, com apoios da UE, aproveitando neste caso o exemplo da indústria Impetus.

Da Escola Secundária das Taipas, ressaltou a forte mobilização dos alunos para a investigação e a exploração dos sinais da presença e da intervenção em todo o Minho por parte da União Europeia e dos seus programas, aproveitando para promover a dimensão turística da região, a diversidade cultural e os investimentos em infra-estruturas.