campaign-5
  • 8 de Setembro, 2015

PSD não aceita cortes no apoio aos Refugiados e na política de Migração

O Deputado social democrata acusa o Conselho de contradição nas suas declarações ao cortar na proposta de orçamento para 2016, os instrumentos que combatem os problemas das migrações e dos refugiados, "não é aceitável, não é coerente que o Conselho tenha cortado no Instrumento Assistência de Pré Adesão (119 milhões de euros em pagamentos), no Instrumento Europeu de Vizinhança (100 milhões de euros em pagamentos) e no Instrumento de Cooperação para o Desenvolvimento (143 milhões de euros em pagamentos). A solidariedade não vive de proclamações. A solidariedade faz-se com acções".   O Conselho cortou, em termos globais, na proposta de orçamento da UE-2016, apresentada pela Comissão e aprovada pelo Parlamento Europeu, 1,421 milhões de euros nas despesas de pagamentos e 563 milhões de euros nas despesas de autorização. Recorde-se que a proposta de projecto de orçamento da Comissão para 2016, agora cortada pelo Conselho, era de 153 mil milhões (cerca de 1% PIB UE) de euros em autorizações e 143 mil milhões de euros em pagamentos  .  José Manuel Fernandes, deputado do PSD e relator do Parlamento Europeu para o Orçamento da UE2016, recorda a união do Parlamento Europeu relativamente à prioridade dos 3 E`s - Emprego, empresas e empreendedorismo-, à solidariedade interna e solidariedade externa. Relativamente ao Programa "Iniciativa Emprego Jovem", o relator do Parlamento Europeu insiste que esta iniciativa prossiga e para tal deverá ter montantes definidos para despesas de autorização em 2016. José Manuel Fernandes defende ainda o reforço dos montantes para o programa de investigação Horizonte 2020 e para o programa Mecanismo Interligar a Europa. As propostas de alteração à leitura do Conselho serão votadas em comissão de orçamentos na última semana de Setembro, e posteriormente em plenário, seguindo-se a negociação com o Conselho.