“Portugal é um país comprometido em reforçar as ligações dos transportes públicos”, explica Sérgio Humberto, membro da Comissão dos Transportes e Turismo.
Na sessão plenária de Estrasburgo, o eurodeputado discursou a propósito das condições-quadro da União Europeia para assegurar serviços de transporte público competitivos, eficientes e sustentáveis a todos os níveis de governação.
O deputado social-democrata defende que os portugueses conhecem bem a importância do investimento em transporte público sustentável e a intermodalidade e que Portugal “é um país determinado” a apoiar a transição para frotas de transporte público limpas e com baixas emissões, “nomeadamente a redução de 90% das emissões dos transportes até 2050”.
“O transporte público deve ser uma alternativa real ao automóvel particular, sobretudo em zonas urbanas e periurbanas”, afirma Sérgio Humberto. “Devemos reforçar as ligações dos transportes públicos nos territórios de baixa densidade e promover os serviços de transporte a pedido, para combater a precariedade e aumentar a inclusão”.
De acordo com o eurodeputado, “o PSD tem vindo a implementar reformas estruturais e políticas públicas concretas para tornar os transportes públicos mais competitivos, eficientes e sustentáveis, alinhados com os objetivos europeus e com uma visão de longo prazo para o país”.
A União Europeia está a reformular “profundamente” o setor dos transportes públicos, como parte central do Pacto Ecológico Europeu e da Estratégia de Mobilidade Sustentável e Inteligente, com metas ambiciosas, como a redução de 90% das emissões dos transportes até 2050, viagens programadas com menos de 500 km neutras em carbono até 2030, duplicação do tráfego ferroviário de alta velocidade até 2030 e triplicação até 2050.
“Dizer que Portugal está alinhado com as prioridades europeias para os serviços de transporte público competitivos, eficientes e sustentáveis a todos os níveis, é uma grande responsabilidade”, adianta o deputado do PSD. “Primeiro, porque estamos conscientes da sua importância para uma União Europeia líder e pioneira, segundo, porque conhecemos muito bem a realidade de estar longe e a necessidade de apostarmos em soluções concretas e práticas, para nos aproximarmos uns dos outros”, conclui.