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  • 20 de Julho, 2021

Relatório de Maria da Graça Carvalho sobre parcerias europeias de 10 mil milhões de euros aprovado com ampla margem na Comissão da Indústria, Investigação e Energia

A Comissão da Indústria, Investigação e Energia (ITRE) aprovou hoje, por ampla margem, os compromissos contidos no relatório da eurodeputada Maria da Graça Carvalho sobre a nova geração de parcerias europeias, no âmbito do programa-quadro Horizonte Europa. Em causa está um conjunto de nove parcerias público-privadas, abrangendo áreas tão distintas como a aviação limpa, o hidrogénio, a economia circular para o ambiente, a ferrovia, os medicamentos inovadores e saúde global, agregadas num único relatório.

As parcerias com a Indústria são uma parte essencial do programa-quadro, representando cerca de 50% do Pilar II – Desafios Globais e Competitividade da Indústria Europeia. No total, a União Europeia irá investir 10 mil milhões de euros nestas iniciativas que serão acompanhados por investimentos pelo menos equivalentes dos parceiros privados.

A investigação científica e a inovação são fundamentais se queremos alcançar os objetivos do Green Deal, ao mesmo tempo que criamos oportunidades e empregos”, disse a eurodeputada, comentando esta votação. “Todas estas parcerias terão um papel muito importante a desempenhar nas diferentes áreas em que se inserem. Envolvem uma colaboração estreita com a indústria na concretização das transições verdes e digitais, sem esquecer as importantes parcerias na área da Saúde Global e Medicamentos Inovadores."

Igualmente aprovada na Comissão ITRE, sem quaisquer votos contra, foi o compromisso relativo à parceria pública-pública na área da Metrologia (instrumentos de medida), da qual a eurodeputada também foi relatora.

Recorde-se que Maria da Graça Carvalho também foi relatora da parceria europeia sobre computação de alto desempenho (HPC), um projeto que contempla a instalação em Portugal de um dos novos supercomputadores europeus.

No conjunto destes relatórios, as prioridades da eurodeputada foram “assegurar maior abertura, regras mais simples e mais sinergias com outros fundos, como o Plano de Recuperação Next Generation Europe e os fundos regionais”, de forma a maximizar as oportunidades criadas pelas diferentes parcerias.