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  • 11 de Março, 2025

Sebastião Bugalho sublinha a capacidade de resposta já demonstrada pela UE e apela à sua ação no investimento em defesa

No passado dia 11 de março, o Parlamento Europeu, reunido em sessão plenária em Estrasburgo, debateu conjuntamente as Conclusões da reunião extraordinária do Conselho Europeu de 6 de março, a preparação do Conselho Europeu de 20 e 21 de março de 2025 e as medidas decisivas urgentes e o apoio inabalável à Ucrânia no âmbito da arquitetura de segurança europeia. 

Nessa ocasião, o deputado Sebastião Bugalho recordou aos mais céticos a capacidade de resposta demonstrada recentemente pela União Europeia a desafios globais relevantes, nomeadamente quanto às ameaças de imposição de tarifas por parte dos Estados Unidos da América, respondida no próprio dia, de alívio de sanções à Rússia que, na mesma semana, foram contrariadas pela apresentação de um décimo sexto pacote de medidas, de suspensão do apoio à Ucrânia que mereceu uma reação imediata da UE, que demonstrou não abdicar da liberdade ucraniana, da sua Constituição e da sua soberania.

Para Sebastião Bugalho "A União tem provado que é possível reagir, sem provocar. Agir, sem desistir. Fazemo-lo, não para invadir ninguém, mas para impedirmos novas invasões. Fazemo-lo, não por oportunidade económica, mas por necessidade: porque não há pobreza mais devastadora do que a pobreza da guerra."

Dirigindo-se ao plenário, o Vice-coordenador do Grupo PPE para os Assuntos Externos, considerou que, apesar de ser oriundo do Estado-Membro mais distante da guerra, a segurança, a democracia e a defesa dos Estados mais expostos à agressão russa não lhes diziam apenas respeito, mas a toda a UE : "Por isso digo aos meus amigos polacos: Eu sei, a vossa segurança é a nossa segurança. Aos meus amigos romenos: Eu sei, a vossa democracia é a nossa democracia. Aos meus amigos do Báltico: Eu sei que a nossa defesa não pode ser apenas a vossa defesa. Aos nossos amigos ucranianos: a vossa liberdade é a nossa liberdade."

Para o deputado do PSD, é cada vez mais claro que só uma resposta comum pode ser justa e que o investimento na defesa é a forma mais urgente de solidariedade europeia, tendo apelado a que a UE não perca mais tempo a agir a este respeito.