No debate sobre a queda do regime sírio, as suas implicações geopolíticas e a situação humanitária na região, que teve lugar a 17 de dezembro, durante a sessão plenária do Parlamento Europeu, o deputado Sebastião Bugalho destacou a ação rápida da União Europeia que prontamente procurou estabelecer contactos com os parceiros da região, procurando contribuir para uma «estabilidade com ideais» naquele país.
Sebastião Bugalho considerou que a resposta pronta europeia fora animada «de um multilateralismo realista, que não esquece direitos.», tendo recordado que a Europa era o maior doador ao povo sírio e que este, mais do que à esperança, tinha direito a um futuro que não significasse «continuar à espera.»
O porta-voz da delegação do PSD no Parlamento Europeu salientou que, para além das perspetivas moral e geopolítica, o apoio à estabilização e pacificação da Síria era, também, a opção certa para a segurança dos europeus porque a violência que cruzava o Médio Oriente quotidianamente, e todos os dias fazia vítimas, tinha potencial para voltar a ser uma ameaça de escala global, tal como o próprio Conselho da UE, na sua formação Negócios Estrangeiros, reconhecera na véspera.
Sebastião Bugalho concluiu lembrando que, no caso da Síria e do Médio Oriente, ao contrário da popular música dos Beatles, «To speak words of wisdom is not to Let It Be.»