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  • 9 de Julho, 2017

Sofia Ribeiro apresenta medidas para prevenir catástrofes como a de Pedrógão

Não existe sistema de prevenção de incêndios nas florestas eficaz se não estiver inserido numa estratégia florestal sedimentada no tempo, que projete o futuro e contribua para o desenvolvimento rural”. Foi desta forma que Sofia Ribeiro iniciou a sua intervenção num debate marcado de urgência pelos deputados portugueses sobre os recentes fogos florestais que assolaram Portugal e Espanha, realizado esta semana, na Sessão Plenária do Parlamento Europeu, em Estrasburgo.

Foram vários os deputados portugueses e espanhóis, mas também franceses, italianos, holandeses, irlandeses e gregos que se juntaram para, junto do Comissário Christos Stylianides, responsável pela pasta da Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, discutir os instrumentos de resposta da UE e os procedimentos de prevenção e proteção civil.

Sofia Ribeiro explicou que compete aos Estados-Membros “potenciar os apoios europeus ao desenvolvimento rural, especialmente os que concernem aos serviços básicos e renovação das aldeias, de florestação e de melhoria da viabilidade das florestas, bem como de prevenção e reparação dos danos causados às florestas por incêndios e outras catástrofes. A eurodeputada social-democrata destacou ainda a necessidade de estimular “os apoios europeus à criação e manutenção de infraestruturas de proteção, à dinamização de atividades locais de prevenção contra os incêndios, incluindo a utilização de animais de pastoreio, e a criação e melhoria das estruturas de controlo dos incêndios florestais”.

Já o Comissário Europeu tinha deixado o recado: “Os recentes acontecimentos trágicos demonstraram, infelizmente, que prevenir é sempre melhor que remediar”. Sofia Ribeiro aproveitou o momento para manifestar pesar pelo falecimento das 64 pessoas, manifestar solidariedade para com as restantes vítimas, agradecer a dedicação e empenho dos bombeiros portugueses bem como a pronta resposta da Comissão Europeia e o apoio dos eurodeputados, “face a uma tragédia que não pode voltar a acontecer”.