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  • 16 de Novembro, 2017

Sofia Ribeiro defende acompanhamento individualizado no combate às desigualdades

A Eurodeputada Sofia Ribeiro defendeu esta quarta-feira, 15 de novembro, o acompanhamento individualizado das pessoas para combater as desigualdades sociais. A intervenção foi realizada em Sessão Plenária no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, no debate sobre o relatório da sua Comissão do Emprego, que pretende combater as desigualdades para fomentar a criação de postos de trabalho e o crescimento.

Sofia Ribeiro iniciou a sua intervenção realçando que “estamos a debater as desigualdades sociais como causa e não como consequência do desemprego e da falta de crescimento, o que implica que temos de perceber quais os fatores que estão na origem dessas desigualdades”.

É necessário atacarmos a raiz do problema, e perceber quais os mecanismos que fazem com que os cidadãos europeus não tenham as mesmas oportunidades no acesso à educação; que abandonem a escola precocemente; no acompanhamento em processos de requalificação profissional; ou no acesso a programas de atualização de competências; que não tenham acesso a trabalho de qualidade”, explicou a Social-democrata.

Sofia Ribeiro advertiu ainda que “limitar a discussão ao rendimento mínimo, torna-se hipócrita”. “Estamos a atirar dinheiro e não estamos a resolver o problema”, observou a deputada do PSD/Açores. “Temos que ter uma abordagem absolutamente individualizada, caso contrário vamos estar perante um ciclo vicioso de perpetuação de dependências”. “É por isso que defendo uma abordagem individualizada, fundada no apoio de psicólogos, de técnicos de ação social e de professores, como complemento aos meios de assistência financeira”, realçou.

A finalizar a intervenção, Sofia Ribeiro afirmou que “é necessário incluir, responsabilizar os Estados-Membros e cativar verdadeiros mecanismos de solidariedade europeia, que olhem para os cidadãos como indivíduos únicos, garantindo a sua integração social”. “O apoio aos mais desfavorecidos não é caridade, é inclusão. E as desigualdades não são fatalidades  ?  queiramos trabalhar nesse sentido”, finalizou Sofia Ribeiro.