Paulo Rangel considera “incompreensível a decisão do Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, o socialista espanhol Josep Borrel, de enviar uma missão da UE para negociar com Nicolas Maduro um eventual adiamento das eleições parlamentares.”
Numa carta subscrita, em conjunto com outros deputados do PPE e encabeçada pelo presidente do Grupo Parlamentar, Manfred Weber, os parlamentares pedem explicações a Josep Borrell e alertam para a gravidade do precedente.
Rangel considera que “há uma série de condições que a União Europeia tem imposto ao regime totalitário de Maduro que têm de ser cumpridas antes da UE decidir dialogar com o ditador designadamente a libertação de presos políticos, o fim da repressão, a autorização de participação de várias forças políticas no acto eleitoral, entre muitas outras.”
Na carta, os signatários alertam para o facto de o envio da missão legitimar Nicolas Maduro como interlocutor válido “contrariando por completo a posição assumida por 25 Estados Membros da UE e mais de 50 países de reconhece Juan Guaidó como o presidente interino da Venezuela.”
Na carta subscrita, entre outros, pelo presidente do Grupo PPE, Manfred Weber, os vice-presidentes, Paulo Rangel, Sandra Kalniete e Esteban Gonzalez Pons, os deputados acusam o socialista Josep Borrel de “grave erro político e estratégico”.