Uma cooperação mais profunda entre as instituições europeias de ensino superior foi a exigência feita hoje pelo eurodeputado Hélder Sousa Silva, na Comissão da Cultura e da Educação do Parlamento Europeu. Em representação do Partido Popular Europeu (PPE), o eurodeputado português apelou ainda a sinergias mais fortes entre o Espaço Europeu da Educação e o Espaço Europeu da Investigação.
“Vivemos tempos de desafios complexos”, lamenta. “Milhões de europeus enfrentam dificuldades para pagar as suas contas, manter as suas casas e garantir um futuro digno para as suas famílias”.
A descarbonização na agenda da missão do relator da proposta de revisão do Regulamento da Agência Europeia de Segurança Marítima (EMSA) à Organização Marítima Internacional (IMO), em Londres. “Num momento geopolítico tão importante é fundamental assegurar uma agência marítima internacional forte e resiliente, preparada para enfrentar os desafios atuais e futuros”, defende o eurodeputado.
Paulo do Nascimento Cabral alertou que “considerando a instabilidade geopolítica que atravessamos, temos de ter uma nova estratégia para o Atlântico, que inclua também a defesa, desde logo na proteção dos nossos cabos submarinos que atravessam o Atlântico”, pois caso algo aconteça, a União Europeia poderia ficar completamente isolada.
A propósito dos cortes decididos pela administração Trump, Sebastião Bugalho recordou que, em consequência do operado no financiamento da ajuda externa norte-americana, um milhão e trezentos mil deslocados na Ucrânia perderam o abrigo e dois milhões e setecentos mil feridos de guerra a assistência médica.
No seguimento da apresentação de um novo ato delegado sobre taxonomia sustentável, a eurodeputada do PSD, Lídia Pereira, questionou formalmente a comissária portuguesa Maria Luís Albuquerque sobre o pacote de simplificação regulatória proposto pela Comissão.
Na sessão plenária de Estrasburgo, Sérgio Humberto abordou o tema da importância das infraestruturas transeuropeias de transportes em tempos de estagnação do crescimento económico e de grandes ameaças à segurança da Europa.
“A crise energética desencadeada pela utilização da energia como uma arma pela Rússia, na sequência da invasão da Ucrânia, constituiu um alerta inequívoco quanto à vulnerabilidade da União Europeia e à sua dependência de fontes externas, desde logo do gás russo. Neste contexto, as comunidades de energia contribuem também para a segurança energética europeia, além de serem fundamentais para a transição energética ”.
“Temos de ser capazes de dar respostas céleres, eficazes e humanistas, aos fluxos de migração ilegal, para conseguirmos gerir a capacidade de integração de forma digna dos migrantes legais no espaço da União Europeia. O documento hoje aprovado vai nesse sentido e é um contributo importante que merece o nosso apoio na sua generalidade.”, afirma o deputado Paulo Cunha, chefe de delegação do PSD no Parlamento Europeu.
No debate sobre as conclusões do Conselho Europeu de 20 de março, Paulo Cunha, chefe da delegação do PSD no Parlamento Europeu, apontou três prioridades essenciais para Portugal e para a União Europeia: reforçar a competitividade, aumentar a autonomia energética e continuar a apoiar inequivocamente a Ucrânia.