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"A intolerância e o fanatismo não devem ter lugar na União Europeia", afirmou Lídia Pereira, recordando os trágicos ataques terroristas que marcaram cidades como Madrid, Paris e Bruxelas nas últimas décadas. Para a eurodeputada, os responsáveis por esses atos não defendem uma verdadeira fé ou causa, mas sim agridem os valores europeus de liberdade, igualdade e esperança.
O Eurodeputado Açoriano defendeu respostas firmes e conjuntas aos problemas associados a este flagelo, salientando que “as autoridades locais, regionais e nacionais não conseguem, nem podem, responder sozinhas a este flagelo”.
O eurodeputado do PSD diz estar “empenhado em fazer um trabalho em conjunto. Temos pontos de vista semelhantes e vontade de melhorar as condições das populações”.
“Hoje, mais de metade dos cidadãos dos 37 países mais ricos da OCDE têm a Habitação como primeira preocupação. À frente da Saúde e da Educação. Em Portugal, 40% dos rendimentos mensais vão para despesas de habitação. 10% acima do considerado acessível.”
Na reunião, o Eurodeputado sublinhou os desafios que os Açores e a Madeira enfrentam enquanto RUP, defendendo um “projeto europeu que salvaguarde este seu estatuto, convidando a Presidente do Parlamento a visitar os Açores e enaltecendo a sua sensibilidade para a insularidade, uma vez que vem de Malta”.
O chefe de delegação do PSD no parlamento europeu, Paulo Cunha, considera que a Europa deve ser uma potência industrial e tecnológica, recordando o papel crucial que as Pequenas e Médias Empresas (PME) têm nessa estratégia.
“A nossa responsabilidade é garantir condições de vida dignas para quem vive nos territórios afetados pelos incêndios e apoiar concretamente quem perdeu bens, como Portugal está a fazer ao ajudar na compra de novos equipamentos agrícolas destruídos pelas chamas.”
“A estratégia industrial da UE é de apoiar fortemente a transição verde e digital da indústria automóvel que é um dos pilares económicos europeus. A transição elétrica é fundamental”
“É uma honra poder participar numa missão tão relevante para o reforço dos processos democráticos em Moçambique. A observação internacional é um pilar essencial para garantir que os resultados eleitorais refletem a vontade do povo moçambicano.”
O encontro decorreu no âmbito de uma visita de trabalho de uma delegação da CDN às instituições europeias e à NATO, que teve lugar em Bruxelas entre os dias 29 de setembro e 1 de outubro de 2024.