"Trump está a transformar a diplomacia económica em diplomacia transacional. Tudo indica que vai tentar obrigar-nos a comprar gás natural liquefeito e a aumentar as despesas com equipamento militar norte-americano. Mas a Europa é o maior bloco comercial do mundo. Temos de ser firmes!" afirmou, apelando a uma posição clara e estratégica por parte da União Europeia.
Invocando a urgência deste importante acordo, Hélder Sousa Silva, que é membro da Delegação para as relações com o Mercosul e presidente da Delegação para as relações com a República Federativa do Brasil, relembrou que em 20 anos de negociações perdeu-se tempo e competitividade, o que nas suas palavras “é inaceitável”.
Sublinhando a necessidade de uma resposta firme da Europa, Lídia Pereira defendeu um compromisso renovado com a transição climática justa: "À saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, devemos responder com mais ambição. Precisamos de descarbonizar para crescer!"
Paulo do Nascimento Cabral salientou que “desde a primeira hora que a Delegação do PSD e com empenho pessoal do meu colega, chefe da delegação, Paulo Cunha, defendeu a criação deste Intergrupo, que me atrevo a dizer histórico, por ser o primeiro dedicado à Coesão e às Regiões Ultraperiféricas, ciente da importância da necessidade de defender a Política de Coesão e as Regiões Ultraperiféricas neste momento decisivo de formação do próximo Quadro Financeiro Plurianual”.
“Vamos continuar a apoiar o povo ucraniano até a Ucrânia ser um país livre”. Foi com esta afirmação que o eurodeputado Hélder Sousa Silva encerrou hoje a sua intervenção, na sessão plenária de Estrasburgo dedicada ao apoio da UE à Ucrânia.
Durante o debate sobre o Programa de Trabalho da Comissão Europeia para 2025, o chefe da delegação do PSD no Parlamento Europeu, Paulo Cunha, destacou a necessidade de apostar numa abordagem clara e objetiva para reforçar as bases económicas e estratégicas da União Europeia. "A mensagem tem de ser clara: é tempo de investir e simplificar ", afirmou.
No plenário de Estrasburgo, Hélder Sousa Silva alertou para a necessidade de um maior investimento na defesa do espaço europeu, considerando o mundo atual em que vivemos, tendo ainda sublinhado que “os países que não têm meios militares próprios, tornam-se dependentes da boa vontade dos outros”, o que cria uma ideia errada de segurança.
Sérgio Humberto, membro da Comissão da Saúde Pública, apela à necessidade de resolver a escassez de profissionais de saúde e de garantir empregos de qualidade no setor da saúde na União Europeia.
O eurodeputado alertou para os riscos que a dependência externa representa para setores estratégicos fundamentais na Europa, incluindo o automóvel e as energias renováveis.
“O futuro do trabalho na Europa depende da nossa capacidade de readaptar e impulsionar o ensino e a formação profissional”, defende Sérgio Humberto, membro da Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais.